Num Hotel de Cinco Estrelas – II
Maria S. Mendes
“No toucador de um Hotel de cinco estrelas / três grandes hastes de orquídeas/ umas rosadas outras cor de chá /do alto das suas jarras/ olham-me como cãezinhos atentos/ com suas bocas abertas”.
Gosto deste poema, afirma Sara Campino, porque se constrói através de jogos intrincados de simetrias imperfeitas.