Pastelaria
Maria S. Mendes
Este poema não devia ter sido esquecido porque. Mas afinal o que importa não é o esquecimento. Afinal o esquecimento é sem porquê. O que importa é que a rosa é sem porquê. Assim como assim, a rosa não foi esquecida… Afinal pela palavra afinal começa a alegoria, perdão, a pastelaria, e lá fora a alegoria ri-se de tudo. A pastelaria é sem porquê: alegoria, fantasia, poesia. Três teorias: a da produção, a da inspiração, a da câmara escura. Convém não esquecer que a câmara escura também é sem porquê. Não é verdade, menina?
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