Pequeno áster
joana meirim
O talho não fica bem à poesia – esta assunção é tão evidente que nos esquecemos de a questionar (o que nos coloca imediatamente fora da poesia, sendo o questionamento das evidências gesto poético por excelência), excluindo dos nossos horizontes de versos não apenas o cheiro do sangue e o martírio do bife, mas todos aqueles rituais complicados de manipulação alimentar e técnica da morte que fazem a fortuna dos policiais narrativos e televisivos, inexoravelmente seriais.
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