Alumbramento
Nuno Amado
Como se percebe retrospectivamente, assim que deparamos com a erotização do corpo feminino no último verso, nada do que Manuel Bandeira vai dizendo que viu ao longo do poema foi coisa deveras vista. A visão a que alude logo a abrir, não por acaso retomada no verso que antecede a confidência do que vira afinal, deve por isso ser entendida como interjeição: “vi os céus!” significa na verdade “Oh céus!”.
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