Aviary
Maria S. Mendes
De qualquer modo, um dos motivos pelos quais gosto deste poema deve-se ao facto de ser possível interpretá-lo pelo menos de duas formas: ou temos um pássaro dentro do aviário e alguém que o aprisiona; ou temos um pássaro fora do aviário, que voa ao longe e é observado pela pessoa dentro da prisão. A única coisa que fica clara é que, tal como se percebe logo desde o início do poema, esta parece ser uma prisão de onde não se sai, a não ser que sejamos, claro, capazes de olhar para as paredes e imaginar que o nosso aviário é, na verdade, uma gaiola de voo.
Read More