Contact Us

Use the form on the right to contact us.

You can edit the text in this area, and change where the contact form on the right submits to, by entering edit mode using the modes on the bottom right. 

         

123 Street Avenue, City Town, 99999

(123) 555-6789

email@address.com

 

You can set your address, phone number, email and site description in the settings tab.
Link to read me page with more information.

Confinamento

Filtering by Tag: Mary Ruefle

Standing Furthest

Maria S. Mendes

O início do poema “Standing Furthest” de Mary Ruefle é capaz de soar familiar a quem esteja a ter dificuldades em ser produtivo durante o isolamento: “All day I have done nothing”. A ordem do primeiro verso é importante. Na verdade, “I have done nothing all day” seria a forma mais natural para expressar a ideia da frase. Ao inverter a ordem, Ruefle enfatiza o intervalo temporal entre “all” e “nothing” – que são eles próprios, por sua vez, opostos. Porém evitaria chamar a “Standing Furthest” um hino ao ócio, apesar do tom afirmativo do primeiro verso. Há, pelo contrário, um sentimento de culpa inerente à descrição que Ruefle faz das árvores que se encontram lá fora: “To admonish me a few aspen/ jostle beneath puny stars”. Os “aspen” movem-se violentamente (“jostle”), não por causa do vento, mas para censurar Ruefle por não ter feito nada todo o dia.

Read More