Miguel Tamen
Nuno Amado
A palavra ‘análise’ intima química: substâncias e princípios activos. Desde que se começaram a analisar poemas nunca porém se descobriu nada. Foi um acaso feliz. Mesmo que se tivessem conseguido isolar substâncias não se saberia em que posição da tabela periódica as colocar. Deveria a camonite ser posta à esquerda da homerite? Haverá diferença de peso atómico entre a celanite e a junqueirite? No que diz respeito a poemas é preferível abandonar a palavra ‘análise.’ Não se consegue imaginar química onde não há física. Precisamos de outra palavra.
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