Novembro
Nuno Amado
Em Novembro,
viajamos até à Irlanda, para uma entrevista ao poeta Michael Longley, que nos fala de orquídeas e lontras, ou de quão bonito e remoto é Carrigskeewaun. Como complemento desta entrevista, apresentamos dois belos poemas inéditos gentilmente cedidos por Michael Longley.
Na Pedra-de-Toque, trazemos um ensaio de Alberto Pimenta sobre um poema de António Botto que mostra como por vezes, em poesia, o objecto representado se reproduz na forma da representação.
Na secção de Traduções, damos a ler dois famosos poemas de Camilo Pessanha traduzidos para inglês por Jeffrey Childs e ainda um poema do poeta espanhol Josep M. Rodríguez, traduzido para português por Teresa Jorge Ferreira.
Em Poemas de Agora, Sebastião Belfort Cerqueira analisa um poema de José Pedro Moreira sobre o amor aos gatos e um “herói simples”. Telmo Rodrigues, por sua vez, examina a letra do “Fado da Estrela D’Ouro”, cantado pelas Pega Monstro, e explica por que é que “a melhor poesia é, geralmente, provinciana e toponímica”.
Já em Poemas de Antes Sofia A. Carvalho recupera o “Andamento Holandês”, de Vitorino Nemésio, assinalando a “paixão tardia do poeta” a que ele afinal se refere.
Este mês, é ainda possível ficar a saber curiosidades acerca de Louisa May Alcott, Rafael Alberti, Hans Christian Andersen, William Faulkner e Mercè Rodoreda.