Fevereiro
joana meirim
Em Fevereiro:
tem Carnaval e tem actividade floral.
Em Poemas de Agora, Pedro Serra analisa “Poema Corpo Porco”, de Leopoldo María Panero, questionando a “(im)possível evidência” da sua condição eterna e imortal. Lúcia Evangelista, na mesma secção, analisa “MAS”, de Francisco Alvim, e deixa claras as suas intenções políticas, pois é um poema que dinamita o politicamente correcto e o “pedantismo do discurso”.
Em Poemas de Antes, Helena Carneiro volta a Raymond Carver e comenta um dos poemas mais citados do autor, “Late Fragment”, que considera um “poema póstumo em vida”.
João Dionísio dá continuidade ao seu ciclo de análises sobre o local. Partindo do poema “Montalvão tem o formato”, de António José Belo, mostra-nos como é “sempre possível encontrar semelhanças entre as coisas neste mundo”, nomeadamente entre este poema e “O Dos Castelos”, de Pessoa.
Diogo Martins recorda Raul de Carvalho e analisa o poema “Amor e prazer das coisas”, chamando a atenção para a proximidade entre “o elenco de coisas e encontros no poema” e “flashes fotográficos”.
Na Pedra-de-Toque, publicamos parte de um texto de Gustavo Rubim sobre um poema de Ruy Belo, “A missão das folhas”.
Nos Inéditos, Elisabete Marques oferece-nos “Soleira” e Maria do Rosário Pedreira dá-nos “Se vieres por mim, não levantes a mão”.
Nas Traduções, Manuel Alberto Valente traduz o “Monólogo de Zimmer”, de Jesús Munárriz, e Rita Novas Miranda traz-nos uma versão francesa do poema “Estado Novo”, de Adília Lopes.
E na Marginalia deste mês, descobrimos curiosidades várias, nomeadamente sobre Anna Akhmatova e sobre Joan Didion e a experiência de carpintaria de Harrison Ford. Não se esqueça de espreitar o poema de Raymond Carver que a Marta Brito traduziu para emoji.