Musgo
joana meirim
Gosto particularmente de “Musgo”, e creio ter decorado a estrofe final porque a palavra isto sempre me fascinou. Pessoa, Carlos de Oliveira, Manuel António Pina deram-lhe amplitudes muito particulares, mas o próprio uso comum de isto já me parece extraordinário. Que a palavra que serve para designar o que está perto de mim possa ser simultaneamente tão vazia e tão incomensuravelmente cheia de todo o possível diz muito da nossa condição de existência (e a que será que se destina? – perguntava justamente Caetano Veloso).
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