Easter, 2016
Maria S. Mendes
I came back, hat in hand, and your smile briefly
Turned me into Spencer Tracy in Adam’s Rib.
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I came back, hat in hand, and your smile briefly
Turned me into Spencer Tracy in Adam’s Rib.
Read Moreinteressava-se por figuras outrora importantes
obscurecidas pelo tempo
como Lorenzo da Ponte professor de literatura
judeu convertido ao catolicismo padre dissoluto acusado de concubinato público expulso durante quinze anos da veneza poluente
Read Moretsunami reflux
é o nome que vou dar
a esse fenomenal fenómeno
de ser nós que vamos dar ao mar
em vez de ser ele quem nos vem afogar
Read MoreNa lógica
do capital
é-se
o que se vale
(…)
Read MoreO gato não
tem muita
paciência
mas gosta
de brincar
com a bola
Read MoreDaniel Jonas nasceu no Porto, em 1973. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas (Faculdade de Letras da Universidade do Porto) e é mestre em Teoria da Literatura (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa). Publicou os livros de poesia Os Fantasmas Inquilinos (2005), Sonótono (2007), Passageiro Frequente (2013), Nó (2014, Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes), Bisonte (2016) e Oblívio (2017), e também a peça de teatro Nenhures (2008). Recebeu o Prémio Europa - David Mourão-Ferreira pelo conjunto da sua obra. Escreveu Estocolmo, Reféns e o libreto Still Frank, todos encenados pelo Teatro Bruto. Traduziu, entre outros, Shakespeare, Waugh, Pirandello, Berryman, Dickens, Huysmans e Wordsworth, e também o Paraíso Perdido, de Milton. Ler aqui.
Cláudia R. Sampaio é poetisa, mas não só. Em 2014 publicou o seu primeiro livro de poesia, Os Dias da Corja (Do Lado Esquerdo), seguindo-se A Primeira Urina da Manhã (Douda Correria), Ver no Escuro (Tinta da China) e 1025mg (Douda Correria). Desde então, tem colaborado em várias revistas e antologias de poesia. Vive em Lisboa com as suas duas gatas.
Rita Natálio é artista e pesquisadora. Vive entre Lisboa e São Paulo. Publicou o seu primeiro livro de poesia Artesanato, pela não edições em 2015, pelo qual foi nomeada para o prémio Novos em 2016. Em 2017, publicou Plantas Humanas, também pela não edições. Faz ainda o projecto Antropocenas, com o coreógrafo João dos Santos Martins.
Miguel Cardoso vive em Lisboa. Ensina, traduz. Escreve em longos problemas respiratórios. À noite lê Albas e Ruy Belo. A poesia é para esperar por manhãs seguintes. Às terças e sábados levanta-se. Vai à Feira da Ladra. Ler também aqui.
Catarina Santiago Costa nasceu em Lisboa, em 1975. Frequentou o curso de Comunicação Social na Universidade da Beira Interior (Covilhã) e licenciou-se em Filosofia pela Universidade Católica Portuguesa (Lisboa). Ambos os seus livros, Estufa (2015) e Tártaro (2016), foram publicados pela editora Douda Correria. Participou em edições da Enfermaria 6, Diversos Afins (Brasil), Flanzine e Tlön. A poesia é a lente através da qual vê tudo.
Ricardo Tiago Moura nasceu em Coimbra, Junho de 1978. Publicou os livros Um gato para dois (Hariemuj, 2013), Epístolas a D. (não edições, 2013), 1 gato para 2 (não edições, 2015) e pequena indústria (Tea for One, 2016). Publicou também o livro-objecto Controlo de qualidade (ed. de autor, 2017). O seu livro Espaço aéreo (Arqueria, 2014) foi publicado no Brasil, mais tarde traduzido para Espanhol e Inglês e publicado no Peru (Amotape Libros, 2015) e Reino Unido (Carnaval Press, 2017). Tem publicado dispersamente poemas em revistas e antologias. Dedica-se também à colagem. Vive em Køge, Dinamarca.
Leonor Sá é conservadora de museu e mentora de projetos de proteção do património cultural. Doutorada em Estudos de Cultura pela Universidade Católica Portuguesa, com uma tese sobre os primórdios da fotografia judiciária, fez em tempos um mestrado cuja dissertação incidia sobre Kafka e a Utopia. Resultado: teve um percurso profissional kafkiano, mas nunca deixou a utopia - nem a poesia (senão morria).